Escrito por HELB.
A Revista HELB, em seu sétimo ano de publicação, traz neste número oito artigos e uma resenha histórica que englobam questões diversas da história do ensino de línguas no Brasil. Tradicionalmente, a Revista Helb apresenta aos leitores uma diversidade de temas com o intuito de colaborar com a compreensão dos movimentos históricos produzidos pelos agentes que estão envolvidos na aquisição, no ensino e na aprendizagem de línguas e culturas.
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Escrito por Francisco C. Gomes de Matos - Professor Emérito da UFPE - ISSN 1981 6677.
Resumo
Este artigo é a segunda republicação na Revista Helb de textos do Professor Francisco Gomes de Matos sobre a cronologia histórica de eventos que marcaram o desenvolvimento da Linguística Aplicada no Brasil. No artigo Mais 10 anos de Linguística Aplicada no Brasil: 1975-1985, o Professor Gomes de Matos apresenta os fatos mais significativos no campo da LE ano a ano, com os respectivos eventos relevantes ocorridos. Essa republicação é precedida de um posfácio dialogado, cujo objetivo é o de reaproximar o autor de seu texto escrito há quase trinta anos. Assim, neste posfácio, o Professor Gomes de Matos reflete sobre a aproximação da Linguística Aplicada ao campo da Educação e destaca suas ideias e frases que foram embrionárias de seu projeto atual: a Linguística para a Paz.
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Escrito por Professor José Carlos Paes de Almeida Filho - Universidade de Brasília - ISSN 1981 6677.
Resumo
O artigo O Ensino de Língua Estrangeira em Cuba é uma republicação de um texto publicado em 1980 pelo Professor José Carlos Paes de Almeida Filho. Nesse artigo, tem-se o cenário educacional em Cuba à época, bem como uma comparação de tendências quanto à metodologia e conteúdo de livros didáticos em Havana e no Brasil. O próprio autor brinda a revista Helb com um posfácio no qual destaca as circunstâncias em que escreveu este artigo e aspectos relevantes do mesmo.
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Escrito por Patrick Dahlet- Universidade das Antilhas e da Guiana - ISSN 1981 6677.
Resumo
Comparado à sua audiência no passado, o francês encontra-se, hoje, no Brasil, em uma situação ambivalente, ao mesmo tempo empurrado para as margens das políticas educativas e dando sinais de possível renovação de presença. Considerando que para ter uma chance de concretizar-se a figuração desta presença deve ser encarada hoje na realidade da sua ausência, destaca e explora-se aqui as formas e razões de tal ausência, relacionando a precária das políticas institucionais em matéria de línguas às pressões das representações sociais por um lado de um plurilinguismo restrito a um bilinguismo português / língua do mercado, e por outro lado da dinâmica das línguas reduzida a uma função instrumentalo-empresarial. Frente a este vácuo plurilingue se condiciona, em sequência, qualquer reativação da aprendizagem do francês no país à viabilização de uma educação não só plurilingue, mas ao plurilinguismo, o que implica que esta última fosse aprovada pelo sentimento público e sustentada por uma transformação das percepções da própria língua francesa.
Palavras-chaves: políticas educativas, plurilinguismo, representações sociais, ensino do francês.
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Escrito por Isabela de Freitas Villas Boas - Casa Thomas Jefferson - ISSN 1981 6677.
Resumo
Este artigo inicia-se com um histórico das abordagens e metodologias de ensino de produção textual em língua materna que influenciaram o ensino da escrita em inglês como segunda língua ou língua estrangeira. Passa-se em seguida para a discussão das abordagens atualmente propostas para o ensino de produção textual em L2, enfatizando a revisão por pares e o papel das novas tecnologias, e conclui-se com os princípios norteadores da prática de ensino de produção textual no século 21.
Palavras-chaves: ensino de produção textual, língua inglesa, abordagem voltada para o processo, gêneros discursivos, revisão por pares.
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Escrito por Mirelle da Silva Freitas (IFTO) - ISSN 1981 6677, Patrícia Roberta de Almeida Castro Machado (UFG) - ISSN 1981 6677.
Resumo
Este estudo busca resgatar o percurso histórico dos Cursos de Letras no Brasil, com foco na relação entre teoria e prática durante a formação do professor de língua estrangeira nas licenciaturas das universidades. Procuramos observar a relação entre as teorias sobre ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e as práticas dos professores, analisando como isso se reflete nos Cursos de Letras no Brasil na sua origem e numa amostra de hoje.
Palavras-chave: Cursos de Letras; Formação de Professores; Língua Estrangeira.
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Escrito por Léia de Melo Loiola- Universidade de Brasília - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - ISSN 1981 6677.
Resumo
O uso do termo competência é relativamente novo na literatura que pesquisa o ensino de línguas no Brasil. Este artigo, por meio de pesquisa documental, propõe apresentar um breve histórico do uso do termo competência: do seu surgimento aos adjetivos que o acompanham. Para isso, o dividimos em três tópicos. No primeiro, traçamos um esboço da origem da competência. No segundo, explicitamos a competência na educação e sua presença nos documentos oficiais e, no último tópico vemos a competência no ensino de línguas, desde seu aparecimento com Noam Chomsky aos autores atuais.
Palavras-chave:competência, origem do termo competência, competência no ensino de línguas.
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Escrito por Lilian Rocha Ribeiro - Universidade de Brasília - ISSN 1981 6677.
Resumo
Este artigo trata da contribuição de Jan Amos Comeniusque inseriu imagens em sua obra. A primeira parte deste artigo traz a história do uso de recursos, das pinturas rupestres até o uso dos livros eletrônicos, bem como a evolução dos recursos utilizados no ensino de línguas. A segunda parte apresenta as qualidades esperadas de todo professor de línguas a partir da obra de Jan Amos Comenius. A terceira parte do artigo é a biografia de Comenius. A quarta parte, relaciona Comenius com o ciberespaço e o ensino de línguas. Conclui-se que é necessário tecnologia e bons professores na solução de problemas atuais como a evasão, favorecendo a autonomia, incentivando o intercâmbio e a pesquisa.
Palavras-chave: Comenius; recursos no ensino de língua estrangeira; Tecnologia da informação e da comunicação (TIC)
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Escrito por Tatiana Nardy - Universidade de Brasília - Aliança Francesa de Brasília - ISSN 1981 6677.
Resumo
Nas sociedades atuais, o termo avaliação é empregado continuamente num campo ético que simboliza o valor do poder. Nas escolas de língua, essa expressão é utilizada fervorosamente. Mas quando é que ela é usada de forma obrigatória e quando de forma necessária? Quais seriam seus objetivos? Nos anos 80, um curso livre de Brasília de ensino de Francês Língua Estrangeira (FLE), adoptou o livro didático Transition para o nível intermediário. O presente artigo tem por finalidade apresentar como esse método avaliava os alunos em uma sala de FLE, destacando o conceito de avaliação diagnóstica.
Palavras-chave: FLE; avaliação diagnóstica; livro didático Transition.
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Escrito por Paolla Cabral Silva-Brasil (IFG – Campus Formosa) - ISSN 1981 6677, Mirelle da Silva Freitas (IFTO – Campus Porto Nacional) ISSN 1981 6677, Denise Gisele de Britto Damasco (SEDF - Secretaria de Estado de Educação do DF) ISSN 1981 6677.
RESENHA HISTÓRICA
CHAGAS, V. Didática especial de línguas modernas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1957.
Atuante na regulamentação do sistema de educação brasileiro, Valnir Chagas (1921-2006), professor de línguas, contribuiu valorosamente para a história do ensino de línguas no país. A obra aqui resenhada, Didática Especial de Línguas Modernas, foi o primeiro livro por ele publicado em 1957. Como Anísio Teixeira destaca em seu prefácio, é um documento sólido, sensato, rico e moderno acerca do ensino de línguas, de extrema relevância, diante da “pobreza de nossa literatura didática” (p. XI).
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