Linha do Tempo

Publicações de Gramáticas e Dicionários

Capa do dicionário, Tesoro de la Lengua Guaraní, publicado pelo missionário peruano Padre Antonio Ruiz de Montoya. Fonte: disponível no acervo de documentos Memoria Chilena (www.memoriachilena.cl)

O Guarani antigo era falado no início do século XVII numa região (que era colônia espanhola) que abrangia duas grandes áreas, a do rio Uruguai e a chamada Província do Guaíra, que hoje corresponde à região missioneira do Rio Grande do Sul e Argentina e ao atual estado do Paraná. O missionário peruano Padre Antonio Ruiz de Montoya escreveu nessa língua uma gramática e dois dicionários: Arte, Bocabulario y Tesoro de La Lengua Guarani (1639-1640).

O índio Diogo Camarão escreveu uma carta datada de 21 de outubro de 1645, um dos poucos textos escritos por um índio durante o período colonial. Na carta, ele insistia para que o destinatário se afastasse dos protestantes holandeses 'hereges', que estavam empenhados em dominar o nordeste brasileiro.

Entre 1652 e 1683 foram fundados os seguintes colégios jesuítas: o de São Miguel (Santos), Santo Alexandre (Pará), Nossa Senhora da Luz (São Luiz do Maranhão), São Tiago (Espírito Santo), Nossa Senhora do Ó (Recife) e também um na Paraíba.

Outros catecismos, gramáticas e dicionários foram publicados entre 1698 e 1750, como o Catecismo da Doutrina Christã na Língua Brasílica da Nação Kiriri, Arte da Gramática da Língua Brasílica da Naçam Kiriri (ambos de Luís Vicêncio Mamiani) e no Pará surgiu a Gramática da Língua Geral do Brasil com um Dicionário dos Vocábulos Mais Uzuaes para a Intelligencia da Dita Língua.